quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sem professores auxiliares


Relato do professor Egino Valcanaia, de Benedito Novo:
 
Apesar da Secretaria de Educação de Santa Catarina ter afirmado na imprensa que haveria reposição de aulas no recesso de julho, a 35ª gerência de educação (Timbó) dispensou duas professoras auxiliares no recesso, pelo fato de não terem participado da greve. Esse fato ocorreu na Escola de Educação Básica Teófilo Nolasco de Almeida, do município de Benedito Novo. O que torna o fato ainda mais grave é que apesar desses alunos terem direito a professor auxiliar garantido em lei, houve dois meses de atraso na contratação da professora de libras, no início do ano, sendo que a aluna em questão perdeu grande parte do conteúdo do 1º bimestre e, em se tratando de Ensino Médio, há grande dificuldade na reposição desses conteúdos. E agora, haverá mais uma lacuna?
Ressalte-se que não foi oportunizado sequer um dia de aula para os referidos alunos durante 45 dias de greve na escola Teófilo.
Não se está aqui discordando do direito ao merecido descanso das professoras (se é que se pode considerar que professor grevista teve algum descanso), apenas acreditamos que o Sistema de Educação Estadual precisa tratar os alunos com necessidades especiais e suas famílias com o respeito que merecem.
Dessa forma, indaga-se: O direito do aluno à aula não se aplica aos alunos com necessidades especiais? O governo desconhece a lei ou apenas não a cumpre?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aulas excendentes e as tabelas

Texto do professor Edilson José Branco, de Itajaí:
Em razão de sua conduta profissional quanto a mobilização do magistério catarinense cumpre-me informar sobre os equívocos em relação a remuneração que estão sendo divulgados na imprensa ou através de matérias pagas em diversas mídias pelo governo do estado e ALESC. Ao se falar sobre os ganhos, após a destruição do Plano de Cargos e Salários do Magistério Catarinense, são apontadas três datas e os valores mencionados nestas datas incluem o pagamento das aulas excedentes. Vou ter a elegância de não julgar quem está emitindo estas notas, mas no mínimo faltou conhecimento em relação a esta categoria profissional para cometer tamanho equívoco.
Primeiramente é interessante ressaltar que as aulas excedentes é o pagamento de horas extras para o cargo de professor. Um professor somente receberá aula excedente se tiver aulas para ministrar além do número de aulas relativo a sua remuneração. Assim alguns professores não possuem aulas excedentes e outros profissionais da escola – especialistas em educação, assistentes técnicos pedagógicos, técnicos administrativos e outros servidores que por motivo de saúde não estejam dando aulas – cuja função na escola não seja de professor também não recebem estas aulas. Cabe aqui deixar claro que nos valores que estão sendo divulgados na imprensa sempre consta a maior quantidade possível de aulas excedentes, que seriam 08 por uma carga horária de 40 horas. Também é relevante informar que a aula excedente é um expediente que é usado pelo professor como um último recurso para melhorar seu miserável salário e seu uso é contrário a qualidade na educação, pois este tempo livre deveria ser destinado para preparar e efetivar as atividades que são desenvolvidas dentro da sala de aula. Para os governantes este recurso é deveras interessante, pois elimina a contratação de outros profissionais com concurso público, assim a lógica financeira, que tem norteado a gestão da educação a tempos, se fortalece já que isto possibilita economia de recursos.
Outro ponto, no mínino mal conhecido, é que em janeiro os cerca de 19 mil professores que são contratados em caráter temporário (ACTs) não estão trabalhando, visto que seus contratos iniciam em fevereiro e terminam em dezembro. Assim a informação veiculada não é verídica já que quase metade dos profissionais do magistério não está contratada neste período.
Foi por isso que os Trabalhadores em Educação solicitaram que este PLC não fosse votado e apelaram para que os deputados solicitassem um pedido de vistas na tentativa de corrigir estes equívocos. Mas não teve jeito, o PLC foi aprovado, passando por cima do bom senso e inclusive do regimento da ALESC.
Pena que nossos deputados estavam tão ávidos pelo seu recesso, que não foram capazes de estudar como ocorre a remuneração dos professores. Com o PLC do Governo e do Sr. Ponticelli houve um grande achatamento dos ganhos para o magistério, principalmente para os ACTs, cujos contratos não consideram suas especializações. Um ACT é contratado somente como graduado, mesmo que tenha mestrado. Pelo PLC aprovado na ALESC a diferença entre uma pessoa não habilitada (sem formação superior na área trabalhada) e uma habilitada é mínima, exatamente R$ 193,00. Logo, a tendência é de que a educação vire “bico”, pegam-se umas “aulinhas” até o término de qualquer faculdade.
Realmente Srs. Deputados da base governista e Governador para quem não tem formação superior nas áreas de educação o PLC foi muito bom, porém para a educação pública catarinense foi um fracasso.
Fracasso por não valorizar a capacitação profissional; fracasso por não priorizar a qualidade na educação; fracasso por desmotivar os profissionais mais capacitados; fracasso pela continuação da política de sobrecarregar os professores com aulas dadas; fracasso por desestimular o tempo necessário para melhorar a prática pedagógica.

Fonte: Moacir Pereira

ROUBÔMETRO

Estou lançando a idéia do "ROUBOMETRO", tipo fazem os ricos empresários com os seus impostos. Eles cobram do Governo o imposto que pagam, e nós podemos COBRAR DO GOVERNO O QUANTO ELE NOS FURTA ao não cumprir a lei do Piso Nacional. Que tal seguir a idéia em todas as unidades escolares e talvez multiplicar os valores de cada escola. O valor lançado neste blog é com referência a remuneração de um professor 10 G. Estamos tendo avanços, avanços nos valores que perdemos mês a mês. Olha que só foram contabilizados 3 meses. Não foi aplicado o piso no mês de Abril, quando o Supremo já havia determinado o Valor do Piso na Carreira.

Fonte: Sinte Itajai

Fracasso por não valorizar a capacitação profissional

Cumpre-me informar sobre os equívocos em relação a remuneração do magistério que estão sendo divulgados na imprensa ou através de matérias pagas em diversas mídias pelo governo do estado e ALESC. Ao se falar sobre os ganhos, após a destruição do Plano de Cargos e Salários do Magistério Catarinense, são apontadas três datas e os valores mencionados nestas datas incluem o pagamento das aulas excedentes. Vou ter a elegância de não julgar quem está emitindo estas notas, mas no mínimo faltou conhecimento em relação a esta categoria profissional para cometer tamanho equívoco.
Primeiramente é interessante ressaltar que as aulas excedentes é o pagamento de horas extras para o cargo de professor. Um professor somente receberá aula excedente se tiver aulas para ministrar além do número de aulas relativo a sua remuneração. Assim alguns professores não possuem aulas excedentes e outros profissionais da escola – especialistas em educação, assistentes técnicos pedagógicos, técnicos administrativos e outros servidores que por motivo de saúde não estejam dando aulas – cuja função na escola não seja de professor também não recebem estas aulas. Cabe aqui deixar claro que nos valores que estão sendo divulgados na imprensa sempre consta a maior quantidade possível de aulas excedentes, que seriam 08 por uma carga horária de 40 horas. Também é relevante informar que a aula excedente é um expediente que é usado pelo professor como um último recurso para melhorar seu miserável salário e seu uso é contrário a qualidade na educação, pois este tempo livre deveria ser destinado para preparar e efetivar as atividades que são desenvolvidas dentro da sala de aula. Para os governantes este recurso é deveras interessante, pois elimina a contratação de outros profissionais com concurso público, assim a lógica financeira, que tem norteado a gestão da educação a tempos, se fortalece já que isto possibilita economia de recursos.
Outro ponto, no mínino mal conhecido, é que em janeiro os cerca de 19 mil professores que são contratados em caráter temporário (ACTs) não estão trabalhando, visto que seus contratos iniciam em fevereiro e terminam em dezembro. Assim a informação veiculada não é verídica já que quase metade dos profissionais do magistério não está contratada neste período.
Foi por isso que os Trabalhadores em Educação solicitaram que este PLC não fosse votado e apelaram para que os deputados solicitassem um pedido de vistas na tentativa de corrigir estes equívocos. Mas não teve jeito, o PLC foi aprovado, passando por cima do bom senso e inclusive do regimento da ALESC.
                Pena que nossos deputados estavam tão ávidos pelo seu recesso, que não foram capazes de estudar como ocorre a remuneração dos professores. Com o PLC do Governo e do Sr. Ponticelli houve um grande achatamento dos ganhos para o magistério, principalmente para os ACTs, cujos contratos não consideram suas especializações. Um ACT é contratado somente como graduado, mesmo que tenha mestrado. Pelo PLC aprovado na ALESC a diferença entre uma pessoa não habilitada (sem formação superior na área trabalhada) e uma habilitada é mínima, exatamente R$ 193,00. Logo, a tendência é de que a educação vire “bico”, pegam-se umas “aulinhas” até o término de qualquer faculdade.
Realmente Srs. Deputados da base governista e Governador para quem não tem formação superior nas áreas de educação o PLC foi muito bom, porém para a educação pública catarinense foi um fracasso.
Fracasso por não valorizar a capacitação profissional; fracasso por não priorizar a qualidade na educação; fracasso por desmotivar os profissionais mais capacitados; fracasso pela continuação da política de sobrecarregar os professores com aulas dadas; fracasso por desestimular o tempo necessário para melhorar a prática pedagógica.             
Professor Edilson José Branco - Itajaí
Fontes: Sinte Itajai           

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Carta aberta à comunidade

O SINTE /SC vem à público agradecer o apoio recebido por parte da Sociedade Catarinense aos educadores em defesa de seus direitos em sua luta pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério.

Apesar da legitimidade da lei, o Governo LHS não reconheceu o direito dos(as)  trabalhadores em Educação e apelou ao STF(Supremo Tribunal Federal) alegando sua inconstitucionalidade.

Mesmo julgada e declarada constitucional pelo Supremo o atual governo não cumpriu lei e levou a categoria à greve deflagrada no dia 18/06, pela implantação imediata do Piso na carreira.
A greve esta que se estendeu até o dia 18/07 quando em Assembléia Estadual o Magistério vota pela sua suspensão, mesmo não tendo suas principais reivindicações atendidas.

A Sociedade Catarinense entendeu a importância do momento e apoiou nossa luta e nossas reivindicações, participando ativamente das discussões sobre a educação pública, a situação das escolas e a aplicação dos recursos do FUNDEB na educação.

O Piso Nacional do Magistério representa a valorização dos professores(as). Professores(as)  que valorizados(as) terão mais tempo disponível podendo então dedicar-se ao estudo, preparação das atividades escolares e ministrar suas aulas com qualidade e eficiência, mantendo assim seu compromisso maior com o aluno.

 A educação é nosso trabalho e sabemos que é o melhor legado que podemos oferecer às nossas crianças e jovens para que se tornem cidadãos e cidadãs responsáveis com reais perspectivas de crescimento pessoal capazes de assumir seu papel como cidadãos e cidadãs e seu espaço na sociedade.

O SINTE (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Santa Catarina), sempre foi firme em sua defesa intransigente em favor de uma educação pública, universal e de qualidade para todos.

Esperamos que o Governo faça sua parte e responda, sinceramente para a população de Santa Catarina, qual é o seu real compromisso com a Educação pública, gratuita e de qualidade.

Fonte: Sinte SC

SINTE/SC contesta nota da ALESC,

que informa erradamente sobre ganhos do magistério
O SINTE/SC refuta as informações publicadas na mídia catarinense pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina em informe pago, com o título “Novos salários dos professores: conheça melhor a lei aprovada”, no dia 21 de julho.
O Sindicato garante que as informações publicadas sobre os valores e percentuais concedidos aos trabalhadores da Educação da rede pública estadual catarinense não correspondem aos fatos e nem ao que será pago aos trabalhadores da Educação.

Para a categoria, a nota tem o objetivo de confundir a população e também de dirimir o peso da consciência dos deputados da base aliada do governo do duro golpe contra a educação e trabalhadores catarinenses no dia 13 de julho passado, quando votaram favoravelmente ao Projeto de Lei Complementar 0026/2011, de autoria do executivo, e que destrói com o plano de cargos e carreira do magistério.

Os trabalhadores da Educação, surpreendidos com a falta de veracidade da nota pública pela ALESC, questionam a origem das informações; pois, no dia 13 de julho, os deputados da base governistas não souberam justificar seus votos e mostraram total desconhecimento da matéria ao utilizarem em seus discursos recortes de jornais para justificarem a retirada de direitos históricos do magistério.

O SINTE/SC, através de sua coordenação estadual, publicará nos próximos dias, uma nota informando de forma correta e responsável as perdas sofridas com o PLC 0026/2011. E encaminhar solicitação à ALESC para que retifique a informação.
O trabalhadores em Educação, que suspenderam a greve após 62 dias de paralisação, continuam firmemente mobilizados na luta por seus direitos, e se mantêm em estado de greve na busca de valorização profissional e salarial.

Fonte: Sinte SC
*Sandro Cifuentes - diretor de Finanças;
*Carlos Alberto Figueiredo - diretor de Assuntos Educacionais

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Preocupações de APPs

Segundo a professora e presidente de APP Selma Fernandes Silveira Aguiar essa mensagem foi encaminhada também ao deputado Pedro Baldissera (PT):
Venho por meio deste solicitar a Vossa Excelência, a atenção sobre três aspectos essenciais neste momento histórico da educação catarinense.O senhor como autoridade instituída pelo povo, tem o espaço parlamentar para levantar algumas polêmicas que ganhariam notoriedade, caso a senhor as assimilasse como bandeira de luta e que proporcionariam mudanças estruturais no atual estado de coisa em que reina nossa educação.
Os aspectos a que me refiro são as seguintes:
a)- O governo levanta a questão da não continuidade da terceirização da merenda escolar, e que sei o senhor aprova esta medida. Precisamos neste momento repensar a questão do papel das APPs. Falo do assunto com clareza, pois além de professora sou presidente da APP de minha escola. Temos duas serventes contratadas pela associação, e cujas prestações de contas dos recursos recebidos para suas remunerações, são feitas por um contador pago pela associação mensalmente. São R$ 70,00 mensais e ao ano R$ 840,00. Alem desta despesa precisamos pagar mensalmente R$ 25,00 para pagamento da manutenção da conta bancária, que recebe estes recursos remuneratória. Ao ano, senhor deputado a APP gasta mais de R$ 1.000,00, recursos estes conseguidos através de rifas, bingos e ou festas juninas. Se o governo acabar com a terceirização, como ficará a contratação das merendeiras??? A APP terá que desembolsar mais recursos para pagar a prestação de contas de mais funcionárias???
A ALESC deve junto ao governo encontrar uma solução urgente para o problema.
Em reunião com os membros de nossa APP, todos se recusam a continuar pagando estas despesas, até porque não temos mais recursos, e não pretendemos continuar com esta prática ilegal com os recursos da comunidade.
Conversei com a Gerente de Educação da 22ª SDR – Araranguá e fui informada que se a prestação de contas não for feita, os serventes não mais receberão seus salários e que eu como presidente, vou responder judicialmente e meu nome poderá ficar com problemas na praça. Estarei pagando para isso e processando o Estado depois…A última prestação que mandaremos fazer pelo contador será a de julho, a ser feita em agosto, por isso senhor deputado tenho muita pressa na definição do governo.
Sugeri que a SDR colocasse um contador terceirizado para atender as escolas, e que esta sugerisse ao governo, a interferência no banco do Brasil para a não cobrança da referida taxa.
b)- Outro ponto que gostaria que o senhor assumisse com a nossa classe docente, é a luta junto com seus companheiros paramentares, da abertura pelo governo de uma conta corrente no Banco do Brasil para receber os recursos do FUNDEB. Estes recursos não podem ficar no caixa único do tesouro, pois ficará difícil o seu controle, assim como os saldos financeiros resultantes de aplicações.
c)- Terceiro ponto crucial para a efetiva credibilidade da aplicação dos recursos do FUNDEB, é a criação urgente do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB. O conselho junto com os deputados teria acesso fácil aos extratos da conta corrente e rendimentos de aplicações financeiras, e o cruzamento de dados emitidos pelo governo. O conselho tem condições de emitir pareceres confiáveis a ALESC e a sociedade.
Peço encarecidamente senhor deputado, a sua leitura sensível para os três pontos abordados neste, e gostaria que o senhor se manifestasse a mim, quanto ao assunto.

SINTE/SC reabre canal de negociação com o Governo

A coordenação estadual do SINTE/SC esteve reunida na tarde desta 3ª feira, 19, com o secretário Marco Tebaldi a fim de comunicar a suspensão da greve do magistério, apresentar o calendário de reposição de aulas – discutido pelo Comando de Greve – e reabrir negociação em torno da pauta do magistério. Estiveram presentes à reunião a coordenadora estadual do SINTE/SC, Alvete Bedin, a secretária geral do SINTE/SC, Anna Júlia Rodrigues, e os diretores do SINTE/SC Aldoir Kraemer, Luiz Carlos Vieira e Sandro Cifuentes, e as diretoras da SED Elizete Mello de Gestão de Pessoas e Gilda Mara Penha Marcondes,de Educação Básica.

O SINTE/SC informou ao secretário a suspensão da greve encaminhada pela assembleia estadual da categoria realizada no último 18 de julho, com a presença de cerca de quatro mil trabalhadores em Educação, no Centro de Eventos Centro Sul, em Florianópolis. Informou também que a assembleia deliberou por manter estado de greve nos próximos 120 dias, período este que acompanhará as medidas que serão efetivamente tomadas pelo Governo a fim de assegurar e evoluir nas negociações com a direção do Sindicato, visando o Piso na carreira, a reconstrução da tabela salarial – derrubada pelo PLC 0026/2011 –, e o compromisso de garantir a pauta social do magistério.

O secretário afirmou que estão mantidas as cláusulas sociais – remessa de projeto de lei à ALESC para anistia das faltas de paralisações posteriores a 2007; revisão da lei 456/2009 (Lei dos ACTs); revisão do decreto 3.593/2010 (Progressão Funcional); abono das faltas da greve atual mediante a apresentação do calendário de reposição, respeitando a autonomia das unidades escolares; realização de concurso de ingresso para a carreira do magistério em até 12 meses; o compromisso de aplicar o reajuste anual do valor Piso Salarial; e estudo de viabilidade para o aumento do vale-alimentação. Ele assumiu o compromisso de encaminhar ao SINTE/SC, por escrito, estas garantias.

Sobre a formação de uma comissão paritária – representantes da SED, da Administração, da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado – e diretores do SINTE/SC com o objetivo de avançar na pauta de reivindicação do magistério – principalmente a recomposição do Plano de Cargos e Salários e descompactação da tabela salarial com ênfase na aplicação do piso na carreira, o secretário Tebaldi disse que, por ele, esta válida a promessa feita anteriormente pelo Governador Colombo e mantidas as reuniões entre a equipe gestora do Governo e a direção do Sindicato. Mas ponderou que precisava conversar com o Governador antes de oficializar a Comissão, para então agendar a primeira reunião de estudo com os trabalhadores de Educação.

Quanto à reposição das aulas e a devolução dos descontos feitos na folha de junho, decorrentes dos 23 dias parados, Tebaldi informou que a SED precisará de três dias para rodar a folha suplementar com o pagamento dos descontos. O SINTE/SC adiantou que não admitirá qualquer punição contra os trabalhadores grevistas e que deve ser cumprido o prazo estabelecido no PLC aprovado pela ALESC para a devolução dos valores descontados.

O SINTE/SC afirmou seu compromisso com os alunos e população catarinenses de garantir a recuperação das aulas, prezando a qualidade do conteúdo, as horas e dias letivos – conforme deliberado e aprovado na assembleia estadual da última 2ª feira. O Sindicato reivindicou autonomia das unidades escolares para elaborarem calendários de recuperação das aulas, de acordo com a realidade e peculiaridade de cada escola. Ficou acertado que todos os profissionais do magistério realizarão a reposição nos mesmos períodos, sendo que os ATPs, AEs, Especialistas e professores readaptados e em atribuição de exercício não irão realizar a reposição no contraturno ou em dias e horários sem atividades com alunos na escola, com exceção dos dias de conselho de classe, reunião pedagógica ou outras atividades extraclasse. Nos casos de licenças ou atestados médicos os trabalhadores deverão negociar com a direção da escola a reposição deste período após o termino das licenças. Os casos isolados e exceções ao critério geral estabelecido serão analisados individualmente e a SED reafirmou que o ano letivo de 2011 encerrará em 30 de dezembro.

Sobre os trabalhadores das APAEs, mesmo não tendo nenhum desconto na folha de junho estes deverão realizar a reposição dos dias parados seguindo os critérios gerais estabelecidos pela SED, sob pena de descontos futuros. Como suas atividades possuem algumas especificidades que deverão ser tratadas diretamente com a FCEE, a Coordenação Estadual do SINTE/SC solicitará uma audiência com a presidência da referida entidade para negociar o calendário de reposição levando em conta as particularidades das atividades desenvolvidas nas APAEs e FCEE e orientamos que, por enquanto, estes profissionais utilizem o recesso de julho para iniciar a reposição.

Foi reiterada a preocupação do sindicato e dos trabalhadores em educação com a comunidade escolar e a qualidade da educação, e como sempre afirmamos durante a greve será feito um grande esforço para garantir a totalidade da reposição das aulas, evidenciado no fato de que 25.302 professores que participaram da greve já firmaram o compromisso de reporem as aulas. Faltam apenas cerca de 1% dos grevistas firmarem este compromisso, fato este ocasionado por diversos problemas e desencontros que estão sendo resolvidos caso a caso.



Florianópolis, 20 de julho 2011






Alvete Pasin Bedin
Coordenadora Geral

Anna Julia Rodrigues
Secretária Geral

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O QUARTETO FAZ DE CONTA.... E O ARAUTO DO ATRASO....

Tenho feito um enorme esforço para entender a “não lógica” deste “não governo” cheio de apadrinhados e vazio de governabilidade... debochado... sem propostas... sem programas... sem rumos... e que Já estaria deposto e aniquilado, não fosse o poder imensurável da republiqueta midiática e corporativa que se instalou ao seu redor...

Um "Não Governo" de 200 dias e de um conjunto vazio de realizações... tudo o que fez foi arrancar a força o direito histórico dos professores por salários decentes...gastar muito dinheiro em compras sem licitação.. e tentar... também de forma vil e traiçoeira... privatizar a CASAN e a CELESC...

Seus 61 Secretários parecem fantoches... sem vida, sem qualquer iniciativa, a não ser fazer e reproduzir o marketing pessoal do “Rei” e do "Reinado"...

Aquele em quem 82% dos lageanos votaram, confiantes na promessa messiânica de tirar Lages e a Região Serrana do seu incomodo e permanente atraso... não economizou cargos comissionados para os seus amigos.... todos "empenhados" na tarefa de fazer o milagre acontecer aqui na região...

Mas o que vejo é um jogo de cena... um faz de conta digno do imenso valor que a mídia está recebendo para dar consistência a farsa que é este "Não Governo"...

Vejam abaixo... os 4 apadrinhados e amigos do rei... que apesar de custarem caro ao erário... ainda não mostraram para que servem...
Ceron.... Quanto mais poder tem... mais pequeno fica... sua única preocupação é "construir" uma "imagem positiva" para a campanha de 2012... um marionete dos marketeiros da sua campanha que já está impunemente nas mídias bajuladoras, e bem pagas, locais...



Costinha... Nada X Nada... Nem ele sabe o que faz no governo... Não otimizou nada... mas maximizou despesas com pagamento de pessoal... já que seu cargo não existia no “governo” anterior...



Jurandi Agustini... especialista em apresentar projetos... só apresentar... executar é outra história... não é com ele...








Osvaldo Uncini... O homem do Agronegócio... Agronegócio???? Onde??? Quem??? Quando??? Porque??? E... a agricultura familiar ficou com quem???







Elizeu Mattos...Este não é comissionado... com uma campanha milionária e inexplicável sob a ótica do bom senso... foi eleito deputado (com d minusculo)... Gasta uns R$ 80.000,00 mês do erário para fazer o papel de garoto de recados do "Não Governo"... Sem opinião própria faz um grande esforço para ser o arauto da perpetuação do atraso serrano, quer fazer da região um paraíso para os neo-colonizadores...

Aí está... a radiografia do voto de 82% de eleitores "inocentes"... O Pior Senador Catarinense fazendo sua caminhada para receber o título de o Pior Governador Catarinense... 
Fontes: Lages na real

A REALIDADE É DURA E INJUSTA

Enquanto na Assembléia tramita em seus bastidores o projeto de incorporação das gratificações de função e chefia, os professores saem às ruas para lutar por um piso de R$ 1.187,00. Dá para acreditar!!! A Educação possui aproximadamente uns 50.000 servidores (ou mais) contando com ACT´s, se o valor que será utilizado para as incorporações das gratificações de chefia da ALESC, em torno de R$ 5 MILHOES, mais o valor destinado as já aprovadas incorporações de gratificação do TJ e TCE, fosse revertido para a educação, com certeza daria para pagar o piso dos professores. O ABSURDO é que o dinheiro que é utilizado para pagar a incorporação destas gratificações vem do FUNDEB e do FUNDO ESTADUAL DE SAUDE, dinheiro destinado a SAÚDE e EDUCAÇÃO. GENTE, onde estamos!!! Temos que acabar com esta corja de politiqueiros que só pensam em si e nos seus. Aqui em SC parece que política está no sangue ou nos laços familiares, virou hereditário, passando de pai para filho, de filho para neto, de marido para mulher, e assim vai. Nós Catarinenses temos que mudar as nossas escolhas, mas só poderemos fazer isto na hora do voto, depois é tarde demais!!

O Ministério Público tem que tomar alguma providência imediata para não permitir mais que o dinheiro destinado a estes fundos sejam desviados para outros fins. Não tem mais nem menos, o dinheiro é destinado para o Fundeb e pronto, é só repassar para destinação correta. Esta conversa que entra no coeficiente greve 2011 mais depois é repassado, e blá blá blá, é pura lorota. É SÓ PENSARMOS! O Dinheiro do FUNDEB deveria ser creditado em uma conta aberta para este fundo, com o nome Fundo Estadual da Educação, sendo o GESTOR deste fundo, o Secretario da Pasta, mas não é isto que acontece, vai para conta ÚNICA do Estado, ou será que vai para o "CAIXA 2"? Por isso que Procurador Jurídico da Assembléia ganha R$24.000,00 (mais que o salário inicial de um juiz federal) e tem servidor de nível médio (técnico administrativo) na ALESC ganhando R$ 8.000,00, no TJ um técnico ganha em torno de R$ 6.000,00, enquanto na EDUCAÇÃO, PROFESSOR GRADUADO está brigando para receber R$ 1.187,00 e ainda querem diminuir a regência dos professores?! E os servidores da SAÚDE que possuem o vencimento de R$ 900,00, seco, e a SEGURANÇA PÚBLICA, é mais ou menos o mesmo valor.

É inacreditável tanta diferença!!!! Fora as diferenças nas gratificações: uma chefia na ALESC pode variar de R$ 1.000,00 até sei lá quantos, e no TJ e TCE, um CHEFE DE SEÇÃO ganha R$ 1.000,00 e pode incorporar, mas no Executivo uma CHEFIA DE SETOR (mesma coisa que chefe de seção) recebe R$ 311,00 e REZA pra não perder, agüenta até assédio moral. Por que tanta diferença? Os servidores da ALESC, TJ , TCE, Sec. da Fazenda trabalham mais que os da EDUCAÇÃO, SAÚDE, SEGURANÇA PUBLICA E DAS OUTRAS INSTITUIÇÕES E ORGÃOS DO ESTADO?!!!

Sinceramente, temos que nos unir à Educação para que estes Governantes criem uma política de valorização do servidor publico estadual com o objetivo de diminuir as diferenças salariais dos servidores do estado, estabelecendo um salário justo para todos!!. Esta luta não é somente dos servidores da educação, são de todos os servidores públicos estaduais e do povo catarinense!

Essa realidade é dura e injusta, mas podemos mudá-la, BASTA QUERERMOS!

FONTE: Jornalista Paulo Alceu

terça-feira, 19 de julho de 2011

Volta às aulas, em estado de greve

Os professores da rede estadual vão voltar às aulas a partir de amanhã, mas permanecem em “estado de greve”. Essa foi a decisão tomada há pouco pela assembleia geral da categoria, realizada no CentroSul, em Florianópolis. Mais de 4 mil pessoas compareceram. A paralisação durou 62 dois.

Fonte: Moacir Pereira

A Compra de Consciências

Texto do professor Adão Ayres, de Concórdia:

O governador Colombo em conjunto aos seus aliados deputados, foram extremamente pragmáticos e pacóvios. Lamentamos que muitos de nós professores, votamos nesta gente. Até mesmo, vi alguns colegas realizarem campanhas para deputados que  hoje no momento que precisamos deles, votaram contra a classe do magistério.  Manipulações, barganhas, maracutaias, pressões, promessas e compras de consciências aconteceram na ALESC para o voto contra o Piso, uma Lei Nacional em benefício aos professores. Até quando nós como cidadãos vão acreditar em políticos? Em suas campanhas são tão cheios de idéias maravilhosas, educação, saúde, segurança, saneamento básico, habitação e professores bem pagos, são as mais apresentadas como prioridades defendidas, mas só na campanha, a prática nada. Quando se elegem, onde estão as prioridades? O seu próprio bolso. Temos deputados em Santa Catarina, despreparados, sem ideologia própria, segue, faz o que seu líder quer, embora esteja errado, compactuam com erros descumprindo leis. Os doentes partidários, se o partido apresenta candidatos, qualquer um, respondendo processos judiciais, o povo do partido vota e faz campanha. Porque a existência de deputados? Pois não defendem direitos das classes trabalhadoras que são massacradas neste País, bem como dos professores que só são tão desvalorizados por não termos representantes, deputados dignos, conscientes, sensíveis que tenha compaixão e amor ao próximo. Deputados? Só defende seus interesses, do desgoverno e dos seus seguidores que vendem sua própria consciência para contrariar leis necessárias e contrariar o verdadeiro sentido da Democracia.

Fonte: Moacir Pereira

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Imagens que ficarão em nossas memórias para sempre. Votos que apunhalaram o Magistério.

Imagens que jamais serão esquecidas. Segue link  postado no UOL.

ASSALTO À EDUCAÇÃO



Fontes: Grevistas Itajai - Imagem da Internet, texto editado por Prof. Renato (Shiquo)

FINALMENTE O MOVIMENTO DOS PROFESSORES CATARINENSES

FINALMENTE O MOVIMENTO DOS PROFESSORES CATARINENSES ganha o status que merece. O posicionamento firme e comprometido com a verdade do Dep. Federal Jorge Boeira trás à sociedade o real cenário da greve, que está escondido pelo véu do poder financeiro e da arrogância do governo do estado.

SE NO INICIO OS PROFESSORES aderiram à greve exigindo o direito de receber o que uma Lei Federal lhes garantia como valorização salarial, agora a realidade é outra.

HOJE A GREVE ESTA ACIMA DOS BENEFICIOS PESSOAIS de cada professor, por que o movimento agora luta por uma conquista coletiva, de toda a sociedade. Cada professor grevista é responsável pela família de cada um de seus colegas, pela qualidade do ensino de todas as crianças da escola publica estadual e assume o poder de mudar a historia da educação neste estado.

POUCOS CONSEGUEM VER O QUE ESTÁ ACONTECENDO. Por que o governo direciona o debate para os dias parados, férias e conteúdo perdido como se alguma vez isto tivesse sido uma preocupação sua, ou como se isto justificasse o não cumprimento de uma lei. Fala do problema momentâneo, escondendo o mal eterno que está causando.

A DISCUSSAO É OUTRA, ACORDEM!!!

BOEIRA TRAS A TONA O QUE O POVÃO DESCONHECE e a maioria da imprensa se nega a entender e divulgar. A EDUCAÇAO DE SANTA CATARINA ESTÁ SENDO FURTADA...  “por um governo tirano, arbitrário e covarde”.  Palavras de um Deputado Federal, dá pra ignorar?

A COISA É MUITO PIOR DO QUE SE IMAGINA. Se os professores aceitarem o que está acontecendo o retrocesso social será de todos, por favor, enxerguem alem:

·      O governo inicia o ano com metade do primeiro mês sem professor ACT, as crianças não têm aula, estas não serão repostas, mas naquela época nem o governo, nem os pais e nem a imprensa se incomodou com isto, QUE HIPOCRISIA;

·      Uma lei federal ordena o pagamento do piso nacional aos professores. O GOVERNADOR SE NEGA A PAGAR. O que os catarinenses aprendem com isto?

·      A proposta do governo RETIRA DIREITOS JÁ ADQUIRIDOS E DIMINUI O VALOR DOS SALÁRIOS DE INÚMEROS PROFESSORES, isto não importa aos pais e a educação?

·      O governo não aceita nem o PARCELAMENTO DO PAGAMENTO que a categoria propõe, quem é intransigente?

·      Com o objetivo de confundir a população o governador vai a TV mentir aos pais que a greve acabou dois dias depois de saber que UMA ASSEMBLÉIA ESTADUAL DECIDE POR SUA MANUTENÇÃO. Quem acredita num negociador assim?

·      O poder do governo consegue divulgar que a maioria das regionais decidem pelo fim da greve... MENTIRA!!! As regionais menores, ou seja, as que têm menor representatividade votaram pelo ESTADO DE GREVE, que seriam 120 dias com horário diferenciado a espera do pagamento do piso pelo governo.

·      A imprensa e o governo não informaram que A MINORIA DAS REGIONAIS TÊM A MAIORIA ABSOLUTA DOS PROFESSORES. Florianópolis, São Jose, Criciúma, Joinville entre outras. Só estas já representam 50% do numero de grevistas;

·      A GREVE É LEGAL SEGUNDO A JUSTIÇA, mas o governo DESCONTA OS DIAS DE GREVE dos professores. Vamos aceitar que o governo passe por cima de leis e da justiça?

·      A justiça manda novamente que o governo pague, mas ele não cumpre a decisão e recorre. Enquanto recorre, cria com suas SDR´s um calendário de reposição de aulas;

·      Como o governo espera que os professores reponham as aulas se ele descontou estes dias? Em 175 anos de magistério catarinense os professores JAMAIS receberam pelos dias de reposição de greve. Quem aí está disposto a TRABALHAR DE GRAÇA?

·      O governo manda suas regionais vistoriarem as escolas para saber a real situação da greve, porem NUNCA antes qualquer representante destas mesmas regionais JAMAIS esteve nestas mesmas escolas para vistoriar as salas, as condições de trabalho, as aulas, a qualidade dos professores e o conteúdo repassado, É MUITA HIPOCRISIA;

·      Os pais interessados na qualidade dos conteúdos passados a seus filhos jamais poderiam aceitar substitutos que SEQUER TÊM FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO para esta responsabilidade.

·      Nos últimos 8 anos aproximadamente R$ 2,7 bilhões foram DESVIADOS DA EDUCAÇÃO e do salário dos professores para outros setores. O governo não tem dinheiro?

·      O deixa de aplicar 6% do que  DEVE POR LEI na educação. ISTO É CRIME!!!

·      Desde 2003 o Tribunal de Contas do Estado está informando a Assembléia Legislativa das irregularidades, mas mesmo assim os deputados vêm aprovando desde aquela época todas as contas do estado.

·      “O Ministério Publico interfere ate na reprovação de um aluno, mas até agora não pediu explicações ao estado pelo que está sendo tirado de todos os alunos da educação publica. MP E PROCURADORIA ESTÃO SENDO OMISSOS”, segundo Boeira.

·      Por muito menos o Jornal Nacional denuncia IRREGULARIDADES E DESMANDOS em administrações públicas.

·      O Batalhão de Operações Especiais, BOPE, armado na Assembléia para impedir os professores de se expressar?

·      NÃO ESQUEÇAM QUE NOSSOS FILHOS VÃO JUNTO COM OS PROFESSORES PARA ONDE O GOVERNADOR OS MANDAR DENTRO DE SUAS PRIORIDADES;

·      Se os professores voltarem nestes termos, O QUE OS CATARINENSES TERÃO APRENDIDO?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Assembléia Estadual do SINTE/SC

Todos os trabalhadores em educação estão convidados para Assembléia Estadual do SINTE/SC, que será realizada no dia 18 de julho de 2011, com início às 14 horas, no centro de convenções CentroSul, parte térrea, no Centro da cidade de Florianópolis/SC, com a seguinte pauta:

1- Informes;
2- Avaliação;
3- Desconto Extra;
4- Encaminhamentos;

INIMIGOS DA EDUCAÇÃO - VOTAR NELES JAMAIS!



Ciro RozaDEM Joares PonticelliPP 
Darci de MatosDEM José Milton SchefferPP 
Gelson MerisioDEM Kennedy NunesPP 
Ismael dos Santos DEM Reno CaramoriPP 
Jean KuhlmannDEM Silvio DreveckPP 
Jorge TeixeiraDEM Valmir CominPP 
José Nei AscariDEM Altair Guidi PPS 
Aldo SchneiderPMDB Dado CheremPSDB 
Antônio AguiarPMDB Daniel TozzoPSDB 
Carlos ChiodiniPMDB Dóia GuglielmiPSDB 
Dirce HeiderscheidtPMDB Gilmar Knaesel PSDB 
Edison AndrinoPMDB Maurício EskudlarkPSDB 
Elizeu Mattos PMDB Nilson GonçalvesPSDB 
Manoel MotaPMDB Narcizo ParisottoPTB 
Mauro de NadalPMDB 
Moacir SopelsaPMDB 
Romildo TitonPMDB 

Por 28 a 8 votos, ALESC aprovou PLC 026/2011

Por 28 a 8 votos, a ALESC aprovou na tarde de hoje, 13, o Projeto de Lei Complementar 026/2011 que altera a tabela salarial do magistério.  Pelo regimento interno da ALESC, o projeto não poderia ser votado em plenário no dia de hoje, pelo fato de não ter passado pelas comissões (Constituição e Justiça, Finanças e Trabalho); mas desrespeitando o regimento do legislativo catarinense a bancada governista garantiu sua aprovação.
 Deputados de oposição denunciaram a manobra dos partidos aliados ao Governo Raimundo Colombo e prometeram recorrer judicialmente da decisão.  O SINTE/SC já acionou sua assessora jurídica para uma análise da forma como ocorreu a votação do projeto, e pretende buscar a anulação da votação do PLC 026/2011. O resultado da votação causou polêmica e protestos
Mais de 3 mil trabalhadores em Educação que lotaram a ALESC. Policiais militares e do BOPE foram chamados e houve agressão contra os professores. Uma professora passou mal e foi conduzida para um cardiologista; outras desmaiaram e foram atendidas por soldados do Corpo de Bombeiros. Uma professora foi agredida por um segurança da ALESC e sofreu luxação no dedo; outro professor também teve o dedo machucado devido a agressão dos policiais.
Os trabalhadores do magistério realizaram uma breve reunião no final da votação e repassaram  informes e encaminhamentos aos representantes das regionais presentes. A orientação foi de fortalecimento da greve e exigir que o Governo pague o Piso na carreira.

Fonte: Sinte - SC

terça-feira, 12 de julho de 2011

Professores ainda na ALESC, em vigília para impedir possível votação do PLC 206.6/2011

Os professores ainda permanecem na ALESC, em vígília, visto que ainda não foi votado o projeto de lei que afetará diretamente o Plano de Carreira do professor. O clima foi tenso durante todo o dia, embora as lideranças tenham tentado tranquilizar a categoria para que o manifesto continue organizado.
       Não há previsão, portanto, do encerramento das atividades desta data, sendo que a maior preocupação da categoria é que o PLC seja votado no "apagar das luzes", impedindo a categoria de protestar e de tentar reverter o quadro.
     Enfim, os comandos de greve, Florianópolis e São José , pedem apoio e reforço ao movimento  por parte daqueles companheiros que estão lendo esta mensagem. Ou seja, o Sinte pede para que as pessoas se desloquem para a ALESC para engrossar a vigília ,que provavelmente irá se alongar, permitindo  que os colegas, que estão desde o início da manhã,possam fazer o seu lanche e ir ao banheiro.

                                    VENHA LUTAR PELO PLANO DE CARREIRA
                                                E POR NOSSO DIREITOS!

Fonte: 
Direto da Alesc: Comando de Greve de São José

NÃO HOUVE REVOGAÇÃO DA LIMINAR

NÃO HOUVE REVOGAÇÃO DA LIMINAR QUE DETERMINOU O PAGAMENTO DOS DESCONTOS, O QUE HOUVE FOI UMA DECISÃO MONOCRÁTICA (DE APENAS UM JUIZ) RECEBENDO O RECURSO NO EFEITO SUSPENSIVO, OU SEJA, SUSPENDENDO OS EFEITOS DA DECISÃO PROFERIDA PELO JUIZ HÉLIO DO VALE ATÉ QUE O AGRAVO DE INSTRUMENTO SEJA JULGADO PELO ÓRGÃO COLEGIADO COMPETENTE (GRUPO DE DESEMBARGADORES).      PORTANTO, A DECISÃO ENCONTRA-SE APENAS COM SEUS EFEITOS SUSPENSOS E NÃO REVOGADA COMO VEICULADO NA IMPRENSA. DESSE MODO, O RECURSO AINDA PODE SER JULGADO A FAVOR DOS PROFESSORES, INCLUSIVE CONFIRMANDO A DECISÃO DO JUIZ HÉLIO DO VALE PEREIRA.

A luta dos trabalhadores em Educação com novas ferramentas

A luta dos trabalhadores em Educação com novas ferramentas


Vídeos elaborados pelo professor Arnaldo Prudêncio, da Escola Ardebal Ramos da Silva, sobre o impacto do seu blog na greve dos professores.

Vídeos com as entrevistas feitas na Assembleia Estadual do dia 06 julho, sobre a influência do Blog do Moacir como ferramenta de mídia na  Greve dos Professores de 2011.
Vale a pena conferir, inclusive a entrevista dada por ele (Moacir), falando da sua visão sobre o movimento.