Atualizada às 15h27min
Roberta Kremer | roberta.kremer@diario.com.brUma professora e uma orientadora do Centro Educacional Municipal Santa Ana, no Bairro Colônia Santana, em São José, na Grande Florianópolis, foram agredidas por uma mãe de aluno, na manhã desta terça-feira. A mulher, de 28 anos, foi chamada para comparecer na instituição porque a filha de nove anos faltava com frequência. Ao chegar na escola, a agressora entrou na sala de aula e deu socos e chutes nas servidoras. Como sofre de distúrbios mentais, como esquizofrenia, não foi presa em flagrante.
A professora Karina Schmitt Lohn — filha do secretário de Educação de São Pedro de Alcântara, Carlinho Schmitt — disse que a estudante do 5º ano não comparecia aos dias de provas. A direção do colégio encaminhou bilhetes à mãe da aluna, que teria respondido de forma ofensiva. A escola convocou a mulher para comparecer com o marido na segunda-feira, mas não apareceram. Na manhã desta terça-feira a orientadora Elaine Derewalany ligou para a família da aluna perguntando quando os pais iriam conversar sobre a situação da filha na instituição.
— Nervosa, ela me disse: espera que eu vou aí e vocês vão saber o que é bom — conta Elaine.
Meia hora depois, por volta das 9h30min, a mulher foi a escola e pediu para falar com a professora. Quando Elaine foi chamar Karina, a agressora empurrou a orientadora, entrou na sala aos berros e derrubando carteiras. Deu socos na cabeça da professora e chutes pelo corpo. Elaine lembra que também recebeu um arranhão no rosto, quando foi conter a mãe com a ajuda de outro colega de trabalho.
Enquanto isso, as crianças, assustadas, fugiram e desceram os corredores chorando. Alguns alunos foram derrubados pela mulher em fúria, que foi encaminhada ao Instituto de Psiquiatria de São José, onde foi medicada e depois levada para casa.
Tanto a professora quanto a orientadora estão preocupadas em se depararem com a agressora na rua. Elas sabem que nada vai acontecer com a mulher. É o que a própria Polícia Militar (PM) afirma. O soldado Maurício Sebastião Rampi, que atendeu a ocorrência no posto da PM no bairro, disse que fez o boletim por lesão corporal, mas que a mãe está em tratamento psiquiátrico desde 2006 e, por isso, não responderia por seus atos.
— Ela teve uma crise compulsiva. O boletim será encaminhado para o Fórum. O máximo que vai ocorrer é uma medida protetiva proibindo a mulher de chegar perto das professoras e do colégio — observa Rampi.
O marido da agressora disse que já tinha pedido para a escola entrar em contato com ele e não com a mulher devido aos distúrbios. Mas a orientadora afirma que todos os bilhetes são assinados pela mãe e somente pouco antes da violência o pai tinha feito o alerta por telefone.
Fonte: Diário Catarinense
A professora Karina Schmitt Lohn — filha do secretário de Educação de São Pedro de Alcântara, Carlinho Schmitt — disse que a estudante do 5º ano não comparecia aos dias de provas. A direção do colégio encaminhou bilhetes à mãe da aluna, que teria respondido de forma ofensiva. A escola convocou a mulher para comparecer com o marido na segunda-feira, mas não apareceram. Na manhã desta terça-feira a orientadora Elaine Derewalany ligou para a família da aluna perguntando quando os pais iriam conversar sobre a situação da filha na instituição.
— Nervosa, ela me disse: espera que eu vou aí e vocês vão saber o que é bom — conta Elaine.
Meia hora depois, por volta das 9h30min, a mulher foi a escola e pediu para falar com a professora. Quando Elaine foi chamar Karina, a agressora empurrou a orientadora, entrou na sala aos berros e derrubando carteiras. Deu socos na cabeça da professora e chutes pelo corpo. Elaine lembra que também recebeu um arranhão no rosto, quando foi conter a mãe com a ajuda de outro colega de trabalho.
Enquanto isso, as crianças, assustadas, fugiram e desceram os corredores chorando. Alguns alunos foram derrubados pela mulher em fúria, que foi encaminhada ao Instituto de Psiquiatria de São José, onde foi medicada e depois levada para casa.
Tanto a professora quanto a orientadora estão preocupadas em se depararem com a agressora na rua. Elas sabem que nada vai acontecer com a mulher. É o que a própria Polícia Militar (PM) afirma. O soldado Maurício Sebastião Rampi, que atendeu a ocorrência no posto da PM no bairro, disse que fez o boletim por lesão corporal, mas que a mãe está em tratamento psiquiátrico desde 2006 e, por isso, não responderia por seus atos.
— Ela teve uma crise compulsiva. O boletim será encaminhado para o Fórum. O máximo que vai ocorrer é uma medida protetiva proibindo a mulher de chegar perto das professoras e do colégio — observa Rampi.
O marido da agressora disse que já tinha pedido para a escola entrar em contato com ele e não com a mulher devido aos distúrbios. Mas a orientadora afirma que todos os bilhetes são assinados pela mãe e somente pouco antes da violência o pai tinha feito o alerta por telefone.
Fonte: Diário Catarinense
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