O coordenador do Sinte no Vale, Luiz Fernando Martins, avaliou como positiva a assembleia regional, onde foi escolhido o comando de greve. “Este comando é formado pela direção do Sinte e professors da região. Nesta quinta-feira (hoje), à tarde, estaremos nos reunindo para elaborar o cronograma de visitas às escolas onde há professores que não aderiram ao movimento grevista”, declara o sindicalista ao acrescentar que no vale, cerca de 80% do corpo docente participa da paralisação.
Em alguns municípios, a greve chega a 100%. Após o encontro no teatro, os professores fi zeram uma passeata até a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) para entregar um ofício ao secretário Heriberto Schimidt na tentativa de sensibilizar o governo estadual em aplicar imediatamente o Piso do Magistério, aprovado em lei. Na ausência do secretário e da recém-nomeada gerente de Educação, Celina Hobolt, os professores forma recebidos pelo gerente anterior, Joares Biff. Os educadores ainda alegaram aos representantes do governo, sobre o assédio moral que professores, principalmente os de contrato temporário, os chamados ACT’s, estariam sofrendo. “Chegou ao nosso conhecimento ligações telefônicas de pessoas que não se identificavam e ameaçavam os professores que participariam da greve. Alguns dizendo que os ACT’s não retornariam para sala de aula no próximo ano” revela Martins. Em um comunicado repassado à imprensa, a gerência de Educação negou que estivesse impondo aos profissionais efetivos e ACTs da rede pública estadual de ensino do Vale, a adesão ou não ao movimento de paralisação. “Cada servidor é livre para tomar sua posição”, encerrava o comunicado. A orientação repassada aos professores e à comunidade escolar é de que a paralisação continua por tempo indeterminado. Uma audiência entre governo e sindicato está marcada para a próxima segunda-feira e poderá definir pelo fim ou não da greve.
Fonte: Jornal SemSensura
Foto: Elvis Campagnollo
Foto: Elvis Campagnollo
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